A Virtual Educa decidiu substituir o “Congresso Global Virtual Educa Lisboa 2020”, inicialmente pensado para decorrer em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian, pelo “Fórum Global – Educação Conectada”. O modelo é inteiramente virtual e terá lugar de 23 a 24 de Novembro (tendo sido suprimido um dia do programa inicial). A mudança é imposta pelo actual estado de propagação do novo coronavírus na Europa, e as inscrições podem ser feitas aqui.
As sessões online juntam governantes europeus e latino-americanos com a Comissão Europeia para discutir políticas educativas, de maneira a ultrapassar as dificuldades criadas pela covid-19 na educação. “O objectivo deste Fórum Global é reunir empresas, investigadores e pedagogos e apresentar soluções que ajudem estudantes e professores a atravessar este período crítico da pandemia, lançando as bases para o que será o ensino digital pós-covid”, explica o director executivo da Virtual Educa, Adelino Sousa, em comunicado.
Como tal, numa altura em que a Europa enfrenta uma segunda vaga do vírus e urge a necessidade em encontrar ferramentas de ensino à distância, “é essencial garantir uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade para todos os jovens”, garante Adelino Sousa. Nesta edição virtual, além de se abordar a adaptação do ensino europeu à era digital, será promovida uma reflexão sobre como se podem mobilizar recursos e encontrar soluções para o ensino à distância, de maneira a apoiar estudantes e professores. O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, participa na sessão “Educação pública: o motor da mudança em Portugal”.
Já o congresso mundial promovia a discussão presencial, entre chefes de governo, ministros e responsáveis de Bruxelas, sobre os desafios escolares enfrentados no presente ano lectivo. Contudo, com a evolução do vírus não será possível fazê-lo agora e, pela segunda vez, impôs-se um reagendamento para 3 a 5 de Março de 2021, em Lisboa. “Não fazia sentido estarmos agora a discutir as soluções digitais para os ensinos básico, secundário e superior como uma forma de proteger a saúde das comunidades escolares e fazê-lo presencialmente”, sublinha o director executivo.
Este artigo foi publicado originalmente no Público. Leia o artigo original aqui.