De 21 a 24 de janeiro de 2018, Londres acolheu o maior fórum mundial de ministros de educação. O Education World Forum (EWF) reúne ministros e os seus consultores seniores, em representação de mais de dois terços da população mundial, para debater o futuro da educação.
O Gabinete dos Negócios Estrangeiros e da Commonwealth (FCO), o Departamento de Educação (DfE), o Departamento de Comércio Internacional (DIT), o Departamento de Desenvolvimento Internacional (DfID), o British Council e alguns parceiros da indústria da EWF apoiam este evento altamente aclamado. Por sua vez, a jp.ik é um dos poucos parceiros da indústria chamados a participar neste Evento.
Durante os três dias do EWF os participantes têm a oportunidade de serem motivados pelas visões inspiradoras dos principais pioneiros da educação, dos decisores políticos e especialistas em educação. O evento conta com painéis de debate e sessões-chave protagonizadas pelos próprios ministros da educação como parte de uma avaliação integral dos problemas e desafios comuns aos diversos países.
Este ano, alguns dos temas em debate foram, por exemplo, a relação entre o desenvolvimento de competências globais e o sucesso individual e nacional; como financiar e promover mudanças na educação ou como preparar estudantes para o sucesso. Além disso, a influência económica sobre educação e a influência da educação sobre a economia; como proporcionar o desenvolvimento dos professores e como preparar os novos professores para trabalhar na 4ª revolução industrial foram também trazidos à discussão.
Nuno Oliveira, Diretor de negócio da jp.ik, participou na Sessão Ministerial realizada na tarde de terça-feira e subordinada ao tema – «Como pode e deve a política ser desenvolvida para permitir a equidade educativa». Na sua intervenção de cinco minutos, Nuno Oliveira partilhou com os participantes como a solução Popup School pode promover para a igualdade, contribuindo para uma educação de qualidade para todos.
A Popup School é um exemplo paradigmático do trabalho desenvolvido pela jp.ik, cujo protótipo esteve em exposição durante o EWF 2018.
Esta sala de aula modular, que usa energia renovável, está equipada com a tecnologia mais inovadora e a sua implementação é um processo rápido e simples, proporcionando um centro educativo sustentável para as comunidades que necessitam de uma infraestrutura de qualidade.
Após três dias de debate sobre o futuro da educação, uma nova expressão-chave ganhou vida – “competências globais”. Os professores precisam ensinar aos seus alunos «competências globais», entre as quais, como trabalhar com pessoas de diferentes culturas, tal e qual como ensinam Matemática, Inglês ou Química, se quiserem que os seus alunos tenham sucesso no mundo contemporâneo da digitalização que está em constante transformação.
«Competências globais» não é apenas uma nova expressão-chave nem é algo restrito à pequena elite. De facto, esta agenda é particularmente relevante para países em desenvolvimento nos quais a digitalização está a emergir em força e onde há maiores riscos de radicalização, algo que a agenda de competências globais pode auxiliar a mitigar.